Um dos assuntos que mais gosto de debater é educação, e, infelizmente, não posso falar bem quando converso sobre  o tema. O Brasil não é um país que leva a educação a sério, a educação  está sempre em segundo plano nos planos de quem governa o país. Quando  estão em campanha política eles falam que o professor e a educação serão  prioridades no governo, mas é pura lorota. 
Na minha visão, se a educação fosse  prioridade, teríamos professores de ensino fundamental e médio com  salários iniciais de 12 salários mínimos. Inicial eu disse.
 O governo investiria não menos que 10%  do PIB em educação. Hoje é investido aproximadamente 4%. Já países onde  educar é prioridade do governo, como a Coréia do Sul, por exemplo, é  investido o dobro desse valor.
 Professores deveriam ser contratados em  dedicação exclusiva de 8 horas diárias e 40 horas semanais. 4 horas  seriam em sala de aula, 2 horas na preparação de aulas e as outras duas  horas em treinamento, em conversas com outros professores para trocar  experiências, em diálogos com a equipe profissional que teria em toda  escola. Essa equipe seria composta por médicos, nutricionistas,  educadores físicos e psicólogos.
 O governo deveria lançar uma campanha de  valorização do professor. Uma campanha que mostrasse o professor como  agente transformador de mudanças. Uma campanha onde a sociedade passasse  a ver a função como a “profissão mais importante que alguém pode  exercer”. Veja as aspas na frase.
 Que o foco das escolas realmente fosse o  aprendizado e o preparar crianças e adolescentes para serem cidadãos  honestos, éticos e respeitadores do próximo. Hoje as escolas preparam os  alunos para passaram nos testes ridículos do governo – isto no ensino  fundamental – ou para passar no vestibular, durante o ensino médio.
 Segundo o MEC, 91% dos estudantes  terminam o ensino fundamental sem saberem ler, compreender e interpretar  um texto básico. Isto é triste, muito triste.
 Toda escola deveria ter métodos de  identificar as principais aptidões de seus estudantes desde o ciclo  básico. Não somente um teste vocacional antes de ele prestar o processo  seletivo do vestibular.
 A tão discutida progressão continuada  poderia ser realizada sem divisão por anos, poderíamos ter apenas  ciclos, talvez apenas três, onde o estudante teria o tempo ideal para  conclusão de cada um dos ciclos, mas também poderia levar mais ou menos  tempo de acordo com suas habilidades e dedicação. Essa minha ideia é  muito simplista e precisaria ser bem discutida, questionada e pensada,  mas que se precisa criar algo diferente do que temos como progressão  continuada eu não tenho dúvida.
 Paro por aqui essa minha reflexão. Já sonhei demais para um único texto.
 Mas espero ainda em vida, ver o Brasil com governantes que realmente tenham como prioridade a educação.
 E olha que eu não falei nada sobre a necessidade de Educação Financeira, área que somos analfabetos.
 
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