7 de nov. de 2011

um abraço sem preconceito



Enquanto dava meu "passeio" diário de hoje pela lista de blogs que tenho favoritados, me deparei com um post emocionante e ao mesmo tempo intrigante no Comunicadores.
Como muitos sabem, sou MUITO emotivo e me emocionei bastante com a ação da agência Jung von Matt/Limmat feita para sensibilizar as pessoas com a nobre causa da ONG alemã(creio que seja alemã) Pro Infirmis, que ajuda pessoas com deficiência física e/ou mentais, não sei ao certo.

Pare de fazer o que o que for que esteja fazendo e assistam o vídeo com toda a sua atenção:

  

Em uma tradução livre, no momento da revelação do vídeo lê-se: "Será que precisamos nos disfarçar para nos aproximar? Se aproxime."
Além de ser surpreendente, a campanha me deu uma chamada "tapa de luva" na cara. Levei essa tapa porque no que as pessoas foram abraçando o urso, senti vontade de abraçá-lo também, senti que o mundo precisa de mais abraços - que, de fato, precisa. Porém, no momento da revelação, sofri o impacto da NOSSA superficialidade, do NOSSO preconceito. Falo que o preconceito e a superficialidade são NOSSOS e não apenas meus, pois todos temos um pouco de preconceito, um pouco de medo do "diferente".
A não ser que você já tenha algum familiar com problemas ou tenha envolvimento próximo com alguma pessoa deficiente, você TEM esse medo, esse preconceito.
Admito que a facilidade com que eu, ao andar na rua, abraçaria o urso não é, nem de longe, tão grande quanto a de abraçar a MESMA PESSOA que estava vestida de urso, sem sua fantasia.

Mas como pode isso? Como pode ser que a vontade de abraçar aquela pessoa fantasiada de urso não seja a mesma de abraçar aquela mesma pessoa, mas sem sua fantasia? Como posso ser tão superficial? Como posso ser tão preconceituoso? Como posso ser tão contraditório nas minhas vontades a esse ponto?
Eu preciso mudar. Você precisa mudar. TODOS NÓS precisamos mudar.

Acho que o principal fator que a campanha da Jung von Matt/Limmat era nos mostrar como o nosso medo é bobo, como nossas superficialidades são ínfimas e, quando paramos para pensar, vemos que são desnecessários e que poderíamos viver de uma maneira MUITO mais feliz sem eles.
Precisamos de menos preconceito, menos intolerância.
Precisamos de  - muito - mais amor em nossas mentes e corações.
Fazia tempo que eu não postava nada na categoria "Concientização", por nada ter me impressionado/tocado como essa campanha o fez.

Vou dando fim ao post fazendo o mesmo pedido que foi feito no Comunicadores:
Se sensibilizou com o vídeo/ação? Comente e, PRINCIPALMENTE: Compartilhe.

Quem sabe você não consegue fazer alguém parar para pensar como eu fiz. Se eu conseguir fazer UMA pessoa refletir como refleti com a campanha, me dou por satisfeito. :)
Postado por: PREDADOR
 

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