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16 de mai. de 2012

Descoberto calendário maia que desmente o fim do mundo

Descoberto calendário maia que desmente o fim do mundo
Um grupo de cientistas norte-americanos encontrou na Guatemala o calendário maia mais antigo de que se tem notícia, se trata de um calendário astronômico pintado sobre as paredes de um complexo residencial de 1.200 anos, datado do século IX, escavado recentemente próximo à cidade de Xultún.
Os arqueólogos que realizavam as escavações também encontraram mais três salas intactas, que continham pinturas com números escritos em hieróglifos Maia, colunas verticais e figuras humanas.



A nova descoberta parece desmentir que o fim do mundo será em dezembro de 2012, já que o novo calendário maia é segundo cientistas 500 anos mais antigo que os demais conhecidos.
As novas inscrições relatam a existência de 17 ciclos no sistema solar Maia, e não 13, como se acreditava até agora, o que representa que o calendário possui mais de 6 mil anos. O que nos daria vários anos antes do fim do mundo.
Os cálculos encontrados entre os caracteres correspondem ao ciclo lunar, e os arqueólogos acreditam que os hieróglifos possam estar relacionados com os ciclos dos planetas Mercúrio, Marte e, provavelmente, Vênus também. Os antigos Maias usavam esses calendários para “agendar” seus rituais sagrados nas datas mais favoráveis, como dias em que ocorreria um eclipse, algum fenômeno astronômico ou evento mítico.
Os achados são muito importantes do ponto de vista arqueológico, e os cientistas ainda têm muito trabalho pela frente. Até agora apenas 0,1% do sítio arqueológico foi examinado, e ainda é preciso saber para que e por quem exatamente as salas eram utilizadas.