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Não havia hipótese de os Estados Unidos admitirem o Brasil dominado pela alemanha nazista e se cogitava, caso a diplomacia falhasse a invasão do Nordeste por um grande contigente do exército americano.
Ainda no mesmo livro encontramos a seguinte citação:
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Führer em alemão, o "condutor", "guia", "líder" ou "chefe. Deriva do verbo führen “para conduzir”. Embora a palavra permaneça comum no alemão, está tradicionalmente associado a Adolf Hitler, que a usou para se designar líder da Alemanha Nazista.
Segundo o Site da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (http://www.ahimtb.org.br/), para defender o território de uma possível invasão de Hitler as forças armadas atuaram da seguinte forma:
O Exército defendeu o território brasileiro e as instalações militares nele existentes com ênfase na Zona de Guerra então criada e, dentro desta, o Saliente Nordestino (RN, PB, PE, AL) e nele o triângulo Natal - Recife - Arquipélago de Fernando de Noronha, além do envio da Força Expedicionário Brasileira - FEB ao TO do Mediterrâneo, integrando o V Exército dos EUA.
A Marinha encarregou-se da defesa dos portos, patrulhamento oceânico e escolta de comboios marítimos, isoladamente, ou integrando a 4ª Esquadra Americana.
A Aeronáutica executou ações de patrulhamento oceânico e proteção de comboios, isoladamente, ou integrando a 4ª Esquadra Americana, além do envio de um grupo de caça (1º Grupo de Caça) que integrou a Força Aérea Aliada do Mediterrânea, e uma Esquadrilha de Ligação de Observação (1ª ELO), que combateu sobre controle operacional da FEB, também na Itália.
A cooperação do Brasil com os aliados inicialmente ficou restrita ao Continente Americano. Cessada a ameaça de uma ação do Eixo de invasão das Américas pelo Saliente Nordestino, resolução da Comissão Mista de Defesa Brasil - EUA de nº 16, de 21 de agosto de 1943, ampliou a ação militar do Brasil, o que se traduziu, na prática, no envio de tropas de terra e ar para o Teatro do Mediterrâneo e ação de nossa Marinha além de águas continentais americanas. Em contrapartida, o Brasil recebeu dos EUA, para o cumprimento de suas missões militares no Atlântico e no Mediterrâneo, o material bélico correspondente, pela lei de Empréstimos e Arrendamentos (lend-lease), saldada em 1954, além de instrução americana correspondente à guerra anti-submarino, proteção de comboios, caça aérea, defesa antiaérea e de costa de Artilharia e emprego de divisões de Infantaria.
Hittler deixou sua marca de sangue na história. Ainda bem que não conseguiu fazer isso no Brasil.